O consumidor pensava que tinha a dívida com o banco ou a financeira X, mas as ligações de cobrança estão informando que sua dívida agora é do fundo de investimento y, totalmente desconhecido. Isso é golpe? Não necessariamente.
Cresce o número de grandes lojas e bancos que vendem asdívidas em atraso para outras companhias e fundos de investimento, mais conhecidas como recuperadoras de créditos. Estas recuperadoras de créditos se comprometem em recuperam parte do dinheiro e tiram o prejuízo do balanço destes bancos, financeiras e grandes lojas.
Estas dívidas na maioria das vezes são vendidas por um valor bem menor para essas empresas de recuperação de créditos. Quanto menor a chance de recuperação, menor é o valor pago pelas recuperadoras de crédito.
Depois da venda, o banco, a instituição financeira ou a loja retira o nome do consumidor da lista de maus pagadores, SPC e SERASA.
Entretanto o alívio dura pouco porque assim que adquirem essas dívidas vencidas, a maioria das empresas de recuperação de crédito ou fundos de investimento voltam a negativar esse devedor.
Estas empresas e fundos de investimentos assim como a Prosiga, especializada em cobrança e recuperação de crédito, compra dívidas atrasadas entre 180 dias e quatro anos.
A instituição que adquire estas carteiras de crédito são obrigadas a notificarem os devedores. Entretanto na grande maioria das vezes os consumidores não recebem nenhuma notificação, o que dificulta estas operações.
Assim que estas dívidas trocam de credores, as regras dos antigos credores em relação a taxas e juros já não valem mais e passa a valer a taxa do código civil, que é de 1% ao mês. Os juros obrigatoriamente precisam ser calculados de forma simples ou seja, incidem somente sobre o principal da dívida.
Tenha atenção antes de começar a negociar com a nova detentora do direito de cobrar a dívida, recomendamos que todos os consumidores entrem em contato com o antigo credor e confirme a transação ou consulte o SPC ou SERASA. Isso vai evitar, por exemplo, fraudes no momento dacobrança.
Fonte: Prosiga